Antonio Aju Explica... Candomblé/Umbanda 
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Exu Tiriri
Exu Tiriri

“Laroyê exu TIRIRI!”

“Exu é mojubá”

 

Exu Tiriri, despacha trabalhos nas encruzilhadas, matas e rios.

Apresenta-se como um homem preto com deformação facial.

                       

TIRIRI

( desamarrar os negócios )

um galo todo preto, vivo

uma fita preta

uma fita vermelha

uma garrafa de cachaça

um charuto

uma caixa de fósforos

uma vela preta e vermelha

 

Modo de fazer:

Vá a uma encruzilhada.

Chegando lá, peça licença ao dono do encruzo, abra a garrafa de cachaça.

Salve os quatro cantos da encruzilhada, derrame um pouco em cada canto, de maneira que ainda fique um pouco de cachaça

dentro da garrafa.

Coloque-a em seguida no centro da mesma, em seguida acender o charuto, dar três baforadas para o alto, coloque-o em cima da boca da garrafa, deitado.

Acender a vela preta e vermelha, então pegue no charuto, e coloque-o em cima da caixa de fósforos, que deve ficar aberta.

Estando tudo pronto, cante o seguinte, em homenagem a Exu Tiriri.

Exu Tiriri, de umbanda!

Mora na encruzilhada!

É chegada a sua hora, no romper da madrugada.

Terminado de cantar o ponto, dizer o seguinte:

Seu Tiriri, eu vos invoco.

Vos ofereço este pequeno presente para que todos os meus caminhos sejam inteiramente abertos, e totalmente desembaraçados e que todos os meus desejos sejam realizados a assim como eu vou soltar este galo, em vossa homenagem, assim sejam desamarrados todos os meus negócios, e todos os meus caminhos, dando força e prosperidade deste momento em diante.

Depois de fazer esta invocação, derramar e soltar o galo no centro da encruzilhada, dizendo:

Eu espero uma confirmação.

Saravá seu Tiriri.

Depois de terminado, retirar-se dando sete passos para trás, e dizer:

Aqui voltarei para lhe dar um presente melhor.

Faça numa lua cheia, em dia de sexta-feira, às vinte e quatro horas.

  

TIRIRI

( obter o que se quiser )

uma garrafa de cachaça

um charuto

uma caixa de fósforos

uma vela vermelha

uma vela preta e vermelha

 

Modo de fazer:

Vá a uma encruzilhada em forma de X.

Quando chegar, no centro da encruzilhada, acenda a vela vermelha e salve Ogum.

Depois, vá para um dos quatro braços da encruzilhada, onde quem domina é o povo de Exu.

Deve pedir também licença.

A seguir abre-se a garrafa de cachaça derramando um pouco em cruz, em cada braça da encruzilhada, salvando seu Tiriri, sendo que no quarto e último braço é que se coloca a garrafa.

A seguir acende-se a vela preta e vermelha, e coloca-se ao lado da garrafa.

Depois, acende-se o charuto, e dá-se três baforadas para o alto.

Nesse momento, faça o seu pedido, a Exu Tiriri.

Ao terminar, dê sete passos para trás, pedindo licença para se retirar, e saia.

Agradeça a Ogum, por ter deixado, e ajudado a arraiar esta obrigação.

Faça numa lua cheia, em dia de sexta-feira, às vinte e quatro horas.

  

TIRIRI

( abrir os caminhos )

sete garrafas de cachaça

sete charutos

oito caixas de fósforos

sete velas pretas e vermelhas

um morim preto e vermelho

um alguidar de barro

um galo todo preto

meio quilo de farinha de milho

azeite de Dendê

meio metro de fita vermelha

meio metro de fita preta

uma vela vermelha

 

Modo de fazer:

Vá a uma encruzilhada em forma de X.

Chegando lá, peça licença ao dono da encruzilhada, Ogum.

Já no centro acenda a vela vermelha, para o orixá guerreiro, e peça licença para arraiar um despacho para Exu.

Saia de costas, do centro do encruzo, pedindo licença a Ogum.

Em um dos cantos da encruzilhada, estender o morim, abrir uma das garrafas de cachaça e derramar um pouco no chão, salvando Exu Tiriri.

Depois coloque-a ao lado do morim.

A seguir proceda da mesma forma com as outras seis garrafas de cachaça, arrumando-as em volta do morim.

Depois, coloque o alguidar de barro no centro do morim.

Coloque a farinha dentro do alguidar, e derrame o azeite de Dendê.

Acenda as velas pretas e vermelhas, uma após a outra, colocando-as entre as garrafas, de modo a que fique arrumado da seguinte forma:

Uma vela, uma garrafa, e assim por diante até atingir o total de sete.

A seguir, acenda os charutos, e coloque, cada qual em cima da caixa de fósforos, que deve ficar aberta com as pontas para o centro do trabalho.

Alternando cada , entre cada vela e a garrafa de cachaça.

Só depois, deve misturar com a mão esquerda a farinha com o Dendê, até fazer uma farofa.

Pegue o galo preto, que está amarrado pelos pés, com as fitas preta e vermelha, e diga:

Exu Tiriri, te ofereço este presente, e vou soltar este galo, em tua homenagem.

Neste momento, desamarre o galo, e diga:

Peço que me dê proteção, força e firmeza, e ser ajudado a obter o que precisar.

Faça o pedido, que quer.

Levante-se, dê sete passos para trás, peça licença a Exu Tiriri para se retirar.

Agradeça também a Ogum, pedindo-lhe licença para se retirar e dando sete passos para trás.

Faça numa lua cheia, em dia de sexta-feira, às vinte e quatro horas.

 

TIRIRI

( quebrar uma demanda )

oito garrafas de cachaça

sete velas pretas e vermelhas

uma vela branca

uma garrafa de cerveja branca, que não tenha entrado no frigorifico

um metro de morim preto

um metro de morim vermelho

sete cravos vermelhos

oito charutos

um alguidar de barro

meio quilo de farinha de milho amarelo

azeite de Dendê

 

Modo de fazer:

Ir a um local, onde existam sete encruzilhadas, uma após a outra.

Ao chegar na primeira, bem no centro, pedir licença a Ogum, abrir a garrafa de cerveja, derramar um pouco no chão em cruz, salvando Ogum.

Coloque então a garrafa no chão, a seguir acenda a vela branca em sua homenagem e deixe-a ao lado da garrafa,

continuando, acenda um charuto, dê três baforadas para o alto, coloque-o então em cima da caixa de fósforos, logo do lado da garrafa.

Peça licença a Ogum, e retire-se para um dos cantos do encruzo, no sentido de quem vai continuar.

Nesse local, abra uma garrafa de cachaça, derrame um pouco em cruz, salvando Exu Tiriri.

Acenda uma vela preta e vermelha, procedendo da mesma forma, em mais cinco outras encruzilhadas, devendo a garrafa de cachaça em uso ser mais ou menos medida, para que dure, para as seis encruzilhadas.

Então na sétima e última encruzilhada, fazer o seguinte:

Em um dos cantos escolhidos, esticar o morim preto, em seguida o vermelho, em forma de cruz em cima do preto.

No centro coloca-se o alguidar de barro, que já deve ter a farofa, de fubá pronta,

Abre-se então a primeira garrafa de cachaça, entorna-se um pouco em cruz, salvando Exu Tiriri, coloque-a em volta do alguidar.

A seguir abra as outras seis, sem precisar entornar e salvar Exu.

As garrafas abertas deverão ser postas em forma de círculo, à volta do alguidar de barro.

Acenda as velas pretas e vermelhas, e coloque-as entre as sete garrafas, acenda os charutos, cada qual com a sua caixa de fósforos, dando com os mesmos três baforadas para o alto, e colocar em cima de cada caixa de fósforos, que devem permanecer com as pontas da parte que se acende, viradas para o centro do despacho.

Estando pronto, colocam-se os sete cravos em volta, formando um círculo.

Estando tudo pronto, invocar:

Exu Tiriri, eu te ofereço este presente de todo o coração, em troca te peço; fazer o pedido de acordo com a sua vontade, no intuito de se defender ou de atacar a pessoa inimiga.

Podendo também, colocar em baixo do alguidar o nome completo da pessoa inimiga.

Logo então, fazer o pedido em sua intenção.

Quando terminar a arriada do trabalho, dizer que espera ser atendido, retirar-se dando sete passos para trás, pedindo licença tanto a Exu Tiriri, como a Ogum e indo embora, dando sete passos para trás.

Faça numa lua cheia, em dia de sexta-feira, às vinte e quatro horas.

 

TIRIRI E OGUM

( tirar uma pessoa da prisão ou livrar-se da condenação )

três orobôs

três chaves de cera

treze velas brancas ( sete para Exu e seis para Ogum )

treze moedas ( sete para Exu e seis para Ogum )

sete ovos vermelhos

um charuto

três caixas de fósforos

um pombo branco

dois oberó

um epadê de Dendê

um metro de morim vermelho

uma garrafa de cachaça

um inhame

mel de abelha uma garrafa de cerveja branca

 

Modo de fazer:

( para Exu )

Coloque o epadê dentro de um dos oberó, passe as chaves de cera no copo, faça seus pedidos e coloque-as sobre o epadê.

Passe as sete moedas pelo corpo, faça os seus pedidos e coloque-as dentro do oberó.

Passe o orobô pelo corpo, faça os seus pedidos e coloque aberto dentro do oberó.

Despache este ebó o mais perto que puder de uma prisão.

Estenda o morim coloque em cima o oberó.

Acenda as sete velas em volta, com uma das caixas de fósforos, derrame o restante dos fósforos.

Acenda o charuto com a outra caixa, e derrame os restantes fósforos.

Regue tudo em volta com cachaça.

Passe os ovos pelo corpo, faça os seus pedidos e jogue-os em vários sentidos.

Passe o pombo pelo corpo, dizendo o seguinte:

“ Assim como este pombo voa livre, que fulano, ganhe sua liberdade. “

Solte-o e ofereça a Exu Tiriri.

 

( para Ogum )

Cozinhe o inhame na brasa, espere arrefecer, em seguida coloque-o dentro do oberó.

Despache este ebó num trilho de comboios.

Passe as seis moedas pelo corpo, faça seus pedidos e coloque-as dentro do oberó.

Passe um orobô pelo corpo, faça seus pedidos e coloque-o aberto dentro do oberó.

Acenda as seis velas em volta, com a última caixa de fósforos, deixe-a aberta.

Regue tudo com a cerveja.

Peça a Ogum que liberte fulano.

Por último:

Jogue o último orobô aberto na frente de uma delegacia de policia.

Faça numa lua nova, em dia de terça , à noite, antes da meia noite.

 

Obs.

A pessoa que vai representar o preso deverá ser do mesmo sexo.

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